Nas últimas décadas tem-se assistido ao aumento da prevalência da obesidade, representando esta doença um dos desafios mais graves de saúde pública a nível mundial. Paralelamente, verifica-se que as inovações tecnológicas não param de emergir e, se por um lado esta evolução tecnológica diminuiu a atividade física e aumentou o sedentarismo, por outro podem ser aliadas na promoção de comportamentos mais saudáveis. As aplicações mobile, principalmente as de saúde e fitness, estão cada vez mais presentes no quotidiano das pessoas, e podem, por isso, revelar-se num meio privilegiado para as apoiar na adoção de estilos de vida mais saudáveis.

Assim, a presente investigação teve como principal objetivo rever e sumarizar os conteúdos das aplicações mobile da área da saúde e fitness mais populares e comparar as gratuitas com as pagas para a obtenção de contributos para a construção de um protótipo de app credível nesta mesma área. Utilizou-se uma metodologia do tipo quantitativa. Dada a variabilidade de apps e funcionalidades encontradas, não foi possível determinar um padrão que pudesse facilitar a escolha das melhores apps. Verificou-se que as apps gratuitas têm um maior número de funcionalidades do que as apps pagas, pelo que o preço não pode ser fator de decisão de escolha.