Comportamento alimentar em crianças com má evolução ponderal: caracterização e correlatos familiares - Metadata
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Title | Title of document | Comportamento alimentar em crianças com má evolução ponderal: caracterização e correlatos familiares |
Creator | Author's name | Sarai Isabel Machado |
Creator | Author's name | Carla Vasconcelos |
Creator | Author's name | Flora Correia |
Creator | Author's name | Rui Poínhos |
Subject | Keyword(s) | Comportamento alimentar; Eating Behaviour; Failure to thrive; Má evolução ponderal; Paediatric feeding disorders; Perturbações alimentares em idade pediátrica |
Description | Abstract | Introdução: O conhecimento dos determinantes do comportamento alimentar permite elaborar estratégias que previnam e tratem os seus desequilíbrios. A má evolução ponderal é o reflexo dos casos mais graves de perturbações alimentares em idade pediátrica. Objetivos: Caracterizar o comportamento alimentar de crianças com má evolução ponderal e sua história familiar de má evolução ponderal ou baixo peso. Relacionar o comportamento alimentar de crianças com má evolução ponderal e o comportamento alimentar dos pais/cuidadores. Comparar crianças com e sem irmãos mais velhos, relativamente ao comportamento alimentar e medidas antropométricas. Metodologia: Neste estudo transversal foi usado o comportamento alimentar das crianças foi avaliado através do Questionário do Comportamento Alimentar da Criança. Para cada criança, um pai/cuidador respondeu ao Questionário Holandês do Comportamento Alimentar. Dados clínicos e familiares foram recolhidos durante a consulta de Nutrição Pediátrica. Resultados: Avaliou-se uma amostra de 33 crianças (3 aos 13 anos). As crianças apresentavam pontuações mais elevadas nas subescalas relacionadas com o evitamento da comida (Sub-ingestão emocional, Seletividade alimentar, Ingestão lenta e Resposta à saciedade) e mais baixas nas relacionadas com a atração pela comida (Prazer em comer, Resposta à comida, Sobre-ingestão emocional, Desejo de beber). Um terço apresentava história familiar de baixo peso ou má evolução ponderal. A resposta à comida estava positivamente associada com a ingestão externa de pais/cuidadores (R = 0,385; p = 0,027), e a sobre-ingestão emocional com a restrição dos pais/cuidadores (R = 0,485; p = 0,004). As crianças com irmãos mais velhos tinham maior prazer em comer (média = 2,59; dp = 0,93 vs. 2,00; dp = 0,60; p = 0,046) e menor seletividade alimentar (média = 3,09; dp = 0,91 vs. 3,77; dp = 0,55; p = 0,017), comparando com as que não tinham irmãos mais velhos. Apresentavam também percentis de peso inferiores (n = 17; mediana = 16,5 vs. 1,0; p = 0,023). Conclusões: A história familiar poderá ser relevante, uma vez que um terço das crianças com má evolução ponderal tinha relatos de má evolução ponderal e/ou baixo peso na família. Ter irmãos mais velhos foi associado a comportamentos alimentares mais favoráveis, apesar de não se refletir diretamente no seu estado ponderal. Pais com maior ingestão externa identificam os filhos como tendo maior resposta à comida e pais com maior restrição alimentar identificam os seus filhos como tendo maior ingestão alimentar mediada por emoções.
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Publisher | Organizing agency | Acta Portuguesa de Nutrição |
Date of Reception | (YYYY-MM-DD) | 2022-06-09 |
Date of Acceptance | (YYYY-MM-DD) | 2022-11-09 |
Type | Status & genre | article |
Format | File format | |
Identifier | Uniform Resource Identifier | https://actaportuguesadenutricao.pt/edicoes/https-actaportuguesadenutricao-pt-wp-content-uploads-2022-09-03_ao-pdf-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2/ |
Identifier | Digital Object Identifier (DOI) | https://doi.org/10.21011/apn.2022.3102 |
Source | Title Year, ed., pp. | Acta Portuguesa de Nutrição 2022, 31, 06-11 |