COVID-19: Risco de Insegurança Alimentar e fatores associados na Madeira - Metadata
DUBLIN CORE | PKP METADATA ITEMS | METADATA FOR THIS DOCUMENT |
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Title | Title of document | COVID-19: Risco de Insegurança Alimentar e fatores associados na Madeira |
Creator | Author's name | Liliane Costa |
Creator | Author's name | Eva Henriques |
Creator | Author's name | Teresa Esmeraldo |
Subject | Keyword(s) | Covid-19; Insegurança alimentar; Madeira |
Description | Abstract |
Introdução: A Insegurança Alimentar constitui um problema grave de saúde pública, que pode ser agravado com as medidas de contenção social impostas durante a pandemia COVID-19. Objetivos: Determinar a prevalência de Insegurança Alimentar e investigar determinantes associados, na Região Autónoma da Madeira, durante o confinamento geral na pandemia COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, com aplicação de um questionário por entrevista telefónica assistida por computador a 351 adultos, entre 22-29 de maio 2020. A presença de Insegurança Alimentar foi avaliada através de uma escala de 2 itens utilizada pela Direção-Geral da Saúde. A análise multivariada (regressão logística, método Forward Wald) foi usada para estudar a associação entre Insegurança Alimentar e variáveis demográficas, socioeconómicas e de estilo de vida. Resultados: A prevalência de Insegurança Alimentar entre os agregados familiares da Região Autónoma da Madeira foi de 33,6%. No modelo ajustado (para tamanho do agregado familiar, perceção da situação financeira e alteração dos hábitos alimentares) a perceção de uma situação financeira suficiente [OR=4,289, IC 95% (1,584-11,612)] ou difícil/muito difícil [OR=28,561, IC 95% (10,063-81,060)] foi associada a maior probabilidade de reportar Insegurança Alimentar. Os inquiridos que partilhavam casa com três ou mais pessoas apresentaram probabilidade quase 2 vezes maior de Insegurança Alimentar [OR ajustado=1,983; IC 95% (1,083-3,632)], do que aqueles que viviam sozinhos ou partilhavam casa com apenas mais uma pessoa. A alteração de hábitos alimentares, durante o período de contenção, associou-se positivamente ao risco de Insegurança Alimentar [OR ajustado=2,242; IC 95% (1,288-3,902)]. Conclusões: Na Região Autónoma da Madeira, 33,6% das famílias foram identificadas em risco de Insegurança Alimentar, durante o período de confinamento pela COVID-19. No futuro, em contextos semelhantes, especial atenção deve ser dada a famílias em situação financeira mais frágil, com agregados familiares de maiores dimensões e com tendência para alterar os seus hábitos alimentares. |
Publisher | Organizing agency | Acta Portuguesa de Nutrição |
Date of Reception | (YYYY-MM-DD) | 2020-09-23 |
Date of Acceptance | (YYYY-MM-DD) | 2020-12-16 |
Type | Status & genre | article |
Format | File format | |
Identifier | Uniform Resource Identifier | https://actaportuguesadenutricao.pt/edicoes/httpsactaportuguesadenutricao-ptwp-contentuploads20210202_artigo-original-pdf/ |
Identifier | Digital Object Identifier (DOI) | https://doi.org/10.21011/apn.2020.2302 |
Source | Title Year, ed., pp. | Acta Portuguesa de Nutrição 2021, 23, 06-12 |