A utilização excessiva de plásticos, particularmente os de utilização única, e a consequente produção de resíduos, representa uma ameaça à biodiversidade marinha, à economia local e global e potencialmente à saúde humana. A exposição ubíqua e crónica a contaminantes como o bisfenol A e alguns ftalatos, reconhecidos como prováveis alteradores endócrinos e com associação a várias patologias no Homem, fazem com que o princípio da precaução deva ser assumido. Neste contexto, são apresentadas propostas de intervenção relativas à utilização e exposição desnecessária a plásticos e contaminantes, assentes em dois eixos essenciais: intervenção individual, onde o Nutricionista deverá desenvolver uma abordagem holística em relação à alimentação e desempenhar um papel fundamental na mudança de atitudes e comportamentos, e intervenção governamental.