Introdução: A artrite reumatoide é uma doença autoimune crónica, com sintomas que se caracterizam pela inflamação das articulações, e por isso necessita de tratamento farmacológico. No entanto, o tratamento farmacológico nem sempre é suficiente para a melhoria dos sintomas referentes à artrite reumatoide. Deste modo, é necessária a intervenção nutricional, como um tratamento complementar, para assim alcançar uma melhoria significativa dos sintomas. De modo a perceber qual a dieta mais indicada para os doentes com artrite reumatoide, diversas abordagens têm sido estudadas, entre as quais a dieta anti-inflamatória, que por privilegiar o uso de alimentos ricos em nutrientes com efeito antioxidante, poderá contribuir de forma benéfica para o controlo sintomas da artrite reumatoide.

Objetivos: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão da literatura acerca do efeito que a prática de uma dieta anti-inflamatória poderá ter sobre a sintomatologia da artrite reumatoide, tendo em conta a sua aplicabilidade, benefícios, além das suas limitações.

Metodologia: A revisão da literatura realizou-se através de uma pesquisa bibliográfica, na base de dados PubMed. O termo de pesquisa usado foi “((inflammation AND diet*) OR anti-inflammatory diet) AND (arthritis rheumatoid OR rheumatoid arthritis))”.

Resultados: A evidência científica atual tem demonstrado efeitos positivos da dieta anti-inflamatória em pacientes com artrite reumatoide, como a diminuição da atividade da doença, diminuição das articulações sensíveis, de edema e dor nas articulações, com melhoria da funcionalidade física.

Conclusões: A dieta anti-inflamatória é um promissor tratamento complementar da artrite reumatoide, com vários benefícios, nomeadamente na redução da atividade da doença e dos sintomas, bem como, na aquisição de um padrão alimentar mais equilibrado.

As dietas vegetarianas e, em particular, a sua versão mais estrita, associam-se a riscos aumentados de défices energéticos e nutricionais em qualquer fase da vida. Se não forem bem planeadas, são dietas inadequadas para lactentes, uma vez que poderão comprometer de uma forma mais ou menos irreversível o seu crescimento, desenvolvimento e maturação. É, pois, determinante conhecer as recomendações, de forma a adequar estes regimes alimentares às particularidades dos primeiros anos de vida, idade em que ocorre a diversificação alimentar, o treino do paladar, das texturas e finalmente a iniciação da dieta familiar.

Tendo em conta as recomendações sobre diversificação alimentar emanadas pelas sociedades pediátricas bem como o conhecimento existente sobre os alimentos que integram as dietas vegetarianas, os autores alertam para as particularidades destas últimas quando praticadas pelas lactantes e pelos lactentes, e propõem um esquema de diversificação alimentar, num contexto de vegetarianismo.

Doença de Alzheimer é uma desordem neurodegenerativa caracterizada por depósitos de peptídeos beta-amiloides extracelulares e emaranhados neurofibrilares intracelulares. Em termos sintomatológicos, as alterações das funções cognitivas são as condições mais frequentemente encontradas nos indivíduos com doença de Alzheimer, sendo a demência a principal delas. Entre os diversos fatores de risco para a doença, é amplamente reconhecido que a idade é o principal deles. Segundo as associações americana, brasileira, britânica e canadense de Alzheimer, fatores ambientais de risco, associados ao estilo de vida, são igualmente importantes para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Diversos artigos científicos sugerem que a obesidade está entre os fatores associados ao estilo de vida que podem aumentar a incidência dessa doença. Entretanto, um estudo publicado recentemente aponta resultados discrepantes quanto ao verdadeiro papel da obesidade em promovê-la. Levando em consideração a divergência presente na literatura científica sobre as influências da obesidade e do baixo peso na génese da demência, este trabalho refletiu sobre os aspetos fisiopatológicos que confirmam se o estado nutricional pode ou não ser considerado fator de risco para a doença de Alzheimer.