A avaliação de intervenções em saúde é um poderoso instrumento de melhoria contínua de qualidade e pode ser entendida como a investigação sistemática dos elementos de uma intervenção, para produzir informação que permita determinar o valor ou mérito da mesma por parte de todos os interessados. O processo avaliativo deve ser parte integrante do desenho e planeamento de qualquer intervenção em Nutrição Comunitária e Saúde Pública. A avaliação apresenta diversas abordagens, dependendo do objecto da avaliação, dos objetivos e do nível de cuidados/organizacional. A avaliação pode ocorrer antes, durante ou após a implementação da intervenção, pode ter uma função formativa ou sumativa, pode servir-se de métodos qualitativos ou quantitativos, e, enquanto julgamento de valor, pode ser normativa ou avaliativa. O desenho e planeamento da avaliação podem recorrer a modelos lógicos que permitem estruturar visualmente a intervenção, de modo a facilitar a operacionalização de ambas. A avaliação deve por isso ser uma ferramenta usada habitualmente pelos nutricionistas de modo a promover a prática da Nutrição Comunitária e Saúde pública baseada na evidência e promover a melhoria contínua da qualidade em saúde.
A avaliação de intervenções em saúde é um poderoso instrumento de melhoria contínua de qualidade e pode ser entendida como a investigação sistemática dos elementos de uma intervenção, para produzir informação que permita determinar o valor ou mérito da mesma por parte de todos os interessados. O processo avaliativo deve ser parte integrante do desenho e planeamento de qualquer intervenção em Nutrição Comunitária e Saúde Pública. A avaliação apresenta diversas abordagens, dependendo do objecto da avaliação, dos objetivos e do nível de cuidados/organizacional. A avaliação pode ocorrer antes, durante ou após a implementação da intervenção, pode ter uma função formativa ou sumativa, pode servir-se de métodos qualitativos ou quantitativos, e, enquanto julgamento de valor, pode ser normativa ou avaliativa. O desenho e planeamento da avaliação podem recorrer a modelos lógicos que permitem estruturar visualmente a intervenção, de modo a facilitar a operacionalização de ambas. A avaliação deve por isso ser uma ferramenta usada habitualmente pelos nutricionistas de modo a promover a prática da Nutrição Comunitária e Saúde pública baseada na evidência e promover a melhoria contínua da qualidade em saúde.
Ao longo das últimas décadas, devido às alterações do estilo de vida da população, a alimentação tem-se tornado cada vez menos sustentável.
O presente estudo teve como objetivo identificar as melhorias relacionadas com a sustentabilidade, com ênfase nos aspetos ambientais, das 11 unidades de alimentação dos Serviços de Alimentação dos Serviços Sociais de uma Universidade Portuguesa.
Para avaliar os aspetos ambientais destas unidades foi criada uma checklist, contendo 72 questões, que permitem avaliar qualitativamente as unidades acerca do seu desempenho ambiental, a nível de: consumos de água, energia elétrica e gás; gestão de produtos químicos e resíduos; utilização de hortofrutícolas e ainda a nível da satisfação do cliente.
A recolha foi realizada através de visitas às cozinhas e restantes espaços das unidades de alimentação, através da observação direta pela pesquisadora e respetivo registo.
Todas as questões foram pontuadas através de uma adaptação do método de Failure Mode and Effect Analysis (FMEA). Foram classificadas numa escala de 1 a 3, sendo o valor “3” atribuído a aspetos adequados, ou seja, é a opção com menor impacto ambiental face a determinada situação e o valor “1” representa a situação que terá maior impacto ambiental, obtendo-se uma avaliação qualitativa dos aspetos ambientais de cada uma das unidades.
As classificações obtidas nas diversas unidades encontram-se no intervalo de 55% a 74%, que corresponde à classificação de Aceitável. Os responsáveis das unidades não conhecem os valores gastos em água, eletricidade e gás não tendo estabelecidas metas de gastos de forma a reduzir o desperdício ou controlar os gastos. Na maioria das unidades é feita a manutenção preventiva dos equipamentos. A maioria das unidades localiza-se em edifícios antigos não possuindo classificação energética. Todos os produtos de higienização eram maioritariamente não-biodegradáveis mas possuem ficha técnica e dados de segurança. A maioria das unidades faz a separação de resíduos e a reciclagem de óleos, paletes e outros. Em nenhuma das unidades é registada a quantidade de sobras. Nenhuma das unidades possui trituradora de resíduos orgânicos ou inorgânicos e todas utilizam produtos/materiais descartáveis, Através da análise dos resultados obtidos na checklist, concluiu-se que todas se encontravam acima do limite de Aceitável. No entanto de uma forma geral são necessários investimentos económicos, bem como investimentos a nível de mudanças de mentalidade e atitudes de trabalhadores e gestores, tendo em vista a melhoria dos aspetos ambientais destas unidades.